domingo, 11 de abril de 2010

Apollo 13 - O desastre bem-sucedido


Hoje faz quarenta anos que a Apollo 13, o mais bem-sucedido dos desastres, decolou do Cabo Canaveral, na época Cabo Kennedy.
A Apollo 13 foi lançada cerca de cinco meses após a Apollo 12 ter retornado da Lua. Durante os primeiros dois dias da missão a viagem estava tranqüila, desafiando os presságios dos supersticiosos com relação ao número 13. As nove horas da noite, hora de Houston, centro do controle da missão e da espaçonave, do dia 13 de abril, a tripulação tinha acabado de fazer uma rotineira transmissão de TV. O comandante James Lovell e o piloto do módulo lunar 'Aquarius' Fred Haise, completavam uma checagem do módulo e o piloto do módulo de comando Odissey 'Jack' Swigert estava se preparando para ver algumas estrelas através do sextante. Com 55 horas e 55 minutos de missão, todos os três astronautas ouviram e sentiram um grande barulho nas entranhas da nave. Durante os próximos minutos, a medida que eles e os controladores de terra faziam uma avaliação dos prováveis danos elétricos causados na espaçonave, ficou aparente que os tripulantes estavam em sérias dificuldades. Se eles quisessem sobreviver precisariam de força, oxigênio e água suficientes para uma viagem de quatro dias em volta da Lua e de volta a Terra, mas sem um módulo de comando saudável esses três itens de sobrevivência não conseguiriam durar até o fim da jornada. Além de pouca reserva destas necessidades básicas, sem força no Módulo de Comando eles teriam que contar com o Sistema de Controle Ambiental do Módulo Lunar para remover o excesso de dióxido de carbono da cabine. O módulo Aquarius carregava filtros de reserva, mas a maioria deles estavam guardados no ALSEP (o pequeno conjunto de experimentos científicos para uso na Lua, carregado pelo Módulo Lunar, apenas acessíveis pelo lado de fora), completamente fora de alcance. Simplesmente eles não tinham filtros de hidróxido de lítio suficientes para controlar a quantidade de dióxido de carbono expelida pelos três astronautas. E para tornar tudo mais dramático, a tripulação estava voando numa trajetória em direção da Lua que não os permitiria voltar a Terra sem uma boa ignição dos motores. O motor principal, claro, era instalado na traseira do Odissey e, sem o suprimento de força, dava no mesmo se a tripulação o tivesse deixado em Cabo Canaveral.
A equipe do Programa Apollo tinha grande orgulho de sua capacidade e se houvesse um jeito de improvisar e trazer a tripulação a salvo para casa, eles encontrariam um. A medida que eles analisavam a situação – tanto a tripulação quanto o pessoal de terra – concluíram que haviam tido muita sorte. Mesmo sendo uma situação desesperada, o acidente ocorreu cedo na missão, ainda na viagem de ida. Eles ainda tinham um módulo lunar saudável e totalmente equipado. A margem de segurança podia ser pequena, mas o módulo tinha um motor capaz de colocá-los no caminho de volta e carregava suficiente – desde que racionados – água, oxigênio e eletricidade para os quatro dias. Também havia abundância de filtros de metal de hidróxido de lítio no avariado Módulo de Comando e apesar deles não encaixarem diretamente dentro do Sistema de Controle de Ambiente do Módulo Lunar Aquarius – sendo de tamanho e formatos diferentes – certamente seria encontrado um jeito de colocá-los em uso. O 'Aquarius' havia se tornado o barco salva-vidas da tripulação.
Uma hora após o acidente, os engenheiros de vôo em Centro Espacial Lyndon Johnson em Houston, estavam ocupados calculando freneticamente trajetórias e durações de funcionamento dos motores, imaginando novos procedimentos de navegação e sistemas de vôo, aperfeiçoando estimativas de quanto tempo aguentaria o equipamento em estado crítico. Oxigênio era uma das menores preocupações da Apollo 13. O Aquarius carregava generosos estoques, incluindo as mochilas de sobrevivência que Lovell e Haise deveriam usar na sua primeira AEV - atividade extra-veicular - em Fra Mauro. Para conservar seus próprios recursos físicos – e para minimizar o dióxido de carbono expelido – a tripulação teria que fazer o melhor possível para despender o mínimo de esforço. Todavia, era tranquilizador saber que eles só precisariam usar metade do seu estoque de oxigênio na volta para casa. Os suprimentos de água e força eram muito mais críticos. Uma fração importante da energia elétrica guardada nas baterias do Módulo Lunar teria que ser usada durante a ignição do motor e, se os astronautas quisessem sobreviver na viagem de volta, teriam que poupar cuidadosamente o restante. Toda a eletrônica não-essencial deveria ser desligada e aquilo prometia tornar a viagem de volta fria e úmida.
A grande apreensão de todos era que não parecia possível manter as baterias do Odissey carregadas até que elas fossem necessárias para a reentrada. Sob circunstâncias normais, as células de energia do Módulo de Serviço eram usadas para manter carregadas as baterias do Módulo de Comando e, apenas nas últimas horas da missão, quando o Módulo de Serviço houvesse feito seu trabalho e tivesse sido ejetado no vácuo, antes da reentrada terrestre, elas entrariam em funcionamento. Infelizmente, o acidente havia destruído as células de energia e a menos que fosse descoberto um meio de usar as baterias do Aquarius para manter a carga do Odissey, a tripulação não teria meios de controlar sua reentrada na Terra e iria morrer da mesma maneira como se tivesse se espatifado na Lua.
Desligando toda a eletrônica que podiam, a tripulação poupou força para os motores mas também cortou o consumo de água. Mesmo com a ração normal de um litro por dia, a tripulação teria bebido menos de 10% dos 150 litros de água a bordo do Módulo Lunar. Porém, com a força desligada, praticamente todos os 150 litros eram necessários para os purificadores manterem o equipamento vital refrigerado; então os astronautas cortaram sua ração para 1/5 de litro, um copo d’água por dia. Eles estariam sedentos quando chegassem em casa, mas ao menos tinham uma chance.
Recomendo que você assista ao filme Apollo 13 para entender melhor a história.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Hoje comemoramos 40 anos de internet

Há 40 anos atrás, no dia 2 de setembro de 1969, no laboratório da Universidade da Califórnia, Los Angeles, dois computadores trocaram informações por um cabo de 4,6 metros.
Essa foi a primeira experiência de internet, mas só em 1990 que se tornou popular, no Brasil só por volta de 1997.
Internet minha querida,
Só queria lhe dizer,
O que seria de mim,
Se não fosse você.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Firefox 4 terá suporte ao Chrome OS

Não acredito que o Chrome OS da Google vá revolucionar a história dos PCs, mas a Mozilla como fiel produtora de softwares livres para Mac, Windows e Linux (Chrome OS é Linux), Já anunciou que a próxima versão do Mozilla Firefox terá suporte ao novo sistema da Big G (/di/) e deve ser lançada em outubro ou novembro de 2010.

Abra a felicidade, Coca-cola

Eu já abri uma garrafa de Coca-cola com um garfo, mas você já tentou abrir com um... anão de jardim, por exemplo. Essa é a nova promoção da Coca-cola. Ela propõe um desafio em que você deve abrir a garrafa de Coca-cola com coisas improváveis, como um anão de jardim.
Clique aqui e acesse a promoção.

uTorrent, que foi banido da iTunes Store sobrevive ilegalmente

A Apple rejeitou que o famoso uTorrent fosse usado em iPhones, alegando que ele fere os direitos autorais dos desenvolvedores dos arquivos baixados. Porém, agora, o programa corre por debaixo das saias ocultadoras de sites não autorizados e várias usuários do programa já desfrutam do melhor do P2P (peer-to-peer) no iPhone. A matéria original é do site torrentfreak.com. Confira essas imagens.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

[NC*]: Adobe CS5 não funcionará em PowerPCs


Se você pensa em comprar um Mac para usar com Adobe CS5 - num funturo próximo - tome cuidado. A Adobe tirará o suporte a Macs com PowerPCs na próxima versão do Creative Suite 5. A notícia boa é que o suporte para Mac OS X continuará, mas em computadores com processadores Intel, e também que a Apple passará a usar arquiteturas Intel nos seus Macs.

*NC = Não confirmado

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ubuntu 9.10 será lançado em breve

A Canonical já está quase lançando o novo Ubuntu 9.10. Não sei se vocês já repararam mas sempre as versões do Ubuntu são x.04 ou x.10. Não entendo o porque disso. Mas essa versão vai se chamar Karmic Koala. A anterior se chamava Jaunty Jackalope, que é uma espécie de coelho com chifres tipo galhada. Veja o vídeo preview: